AO RELENTO
A noite era fria e chuvosa
Geremias andava sem rumo
A cabeça fervia em polvorosa
Edite o expulsou sem prosa
Saiu porta fora meio torto sem prumo
Tinha agora uma enxaqueca horrorosa
Edite cansou de tantos espinhos sem rosa
De suas forças Geremias tirara todo o sumo
Cansou e deu um basta sem direito a saída honrosa
Geremias culpado do talo à careca melosa
Todo molhado sob o relento sem rumo
Amargando seus remorsos e Edite em casa vitoriosa
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2016.
A noite era fria e chuvosa
Geremias andava sem rumo
A cabeça fervia em polvorosa
Edite o expulsou sem prosa
Saiu porta fora meio torto sem prumo
Tinha agora uma enxaqueca horrorosa
Edite cansou de tantos espinhos sem rosa
De suas forças Geremias tirara todo o sumo
Cansou e deu um basta sem direito a saída honrosa
Geremias culpado do talo à careca melosa
Todo molhado sob o relento sem rumo
Amargando seus remorsos e Edite em casa vitoriosa
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2016.