Campina da manhã
Na campina, verde e viva
A grama é bela e vívida,
As flores são todas alegres
E os pássaros cantam livres.
A campina da úmida manhã
Guarda as nossas árvores anciãs.
Suas são as diversas bençãos
Da vida, do ar e seus frutos nos dão.
No meio das pequenas árvores
Há uma cinzenta e sem cores,
Não tem frutos ou as folhas,
Tão somente lembranças velhas.
Na campina verdejante daqui
A gentes nascem e crescem aqui.
A grama festeja a vida que tem
E as árvores, ermas mães, desfalecem.
Gabriel Alves