NAVEGAR É PRECISO
Observo várias embarcações
Navego entre a calmaria e a tempestade
Na calmaria sou marinheira experiente
Conheço o leme, a direção, domino o barco.
Na tempestade fico a deriva
Navego sem rota, sem rumo, sem vida
Vou conforme o vento, ao relento.
Sabe-se Deus para que?
Sabe-se Deus para onde?
Passam por mim várias embarcações
Grande caravana carregando bagagens diversas
Temos algo em comum
O mesmo mar, o mesmo céu, o mesmo horizonte
Não quero mais navegar à deriva
Convido as embarcações a firmarem nobre aliança
Seguir em caravana infinita de paz, amor e esperança
Porque navegar é preciso...
Mas não ao sabor do vento, não em qualquer rota ou de qualquer jeito.