FOTOGRAFIA

Imortalizar o instante

que a brevidade insiste roubar pra si.

Nem fotografia, nem mesmo a poesia, eternizam a plenitude

de um momento vivido com satisfação.

A consciência capta o que há de mais belo: a emoção.

A busca por adrelina

aclama pela umidade dos poros...

um tanto a mais de endorfina!

Momentos que não se comparam...

aprender a somar ao lado de quem se ama

é poesia que não se escreve só.

O alimento é compartilhado, arado, cultivado...

Ah, peito aberto é solo fértil!

Que a finitude consagre o nosso existir

com doses desmedidas de tesão

diante a tudo que nos chega às mãos:

sorrisos que não se compram;

companhias que adoçam;

pessoas insubstituíveis;

palavras que vento nenhum leva.

A condição do existir

e permancer mesmo depois do fim,

é aparar O SORRISO com o olhar desmedido de graça e plenitude.

Momentos felizes, que mesmo depois de vividos,

não se perdem, não se esquecem (jamais).

O propósito é sentir!

Pouco importa quem viu.

O que fica pra sempre,

é o que se cultivou na lembrança...

dias de paz guardados na memória,

renovam a esperança de que a felicidade é infinita.

Quando se aprende viver plenamente o agora,

o passado vira um eterno presente.

Brenda Botelho
Enviado por Brenda Botelho em 12/03/2022
Reeditado em 12/03/2022
Código do texto: T7470899
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