Eu sou a tua morte
Eu sou a tua morte
Disse-me o tempo ao passar
Tu és o brilho da estrela morta
Que aos olhos mortais insiste em brilhar
E tu terás teu fim
Quando a hora chegar
Mas sabes que já morrestes
Pois inventara de amar
Le lunatic havia dito
Na sua lua de primavera
Que a morte é nossa amiga
Nossa paixão mais sincera
E como um deus eu lhe afirmo
Com toda minha devoção
Andarilhos não tem abrigo
Só tristeza e ilusão
Pois não há porto seguro
Para o peito que chora
Não há sequer um futuro
Há somente o agora
Eu lhe digo, meu amigo
Com todo meu coração
Se não houver o amor consigo
Haverá lágrimas e destruição
Não grito da boca para fora
Falo com o amor de um irmão
A poesia desse louco que lhe fala
Reflete a lucidez da expansão.
Ao meu amigo, Le Lunatic.