Um cântico à vida
Canto à a vida, não como
Alguém que nunca pense
Que um dia vai e morre
Mas canto por vê-la tão bela
Canto um canto de encantos
Que mil encontros me trazem
E minh'alma seduzida pela beleza
Dos cantos todos que tem na natureza
Me alegro no canto da chuva,
Que cai ligeira e logo deixa
Molhadas as folhas, as calçadas,
Baixando a poeira, refrescando os sons
São tantos os motivos para se cantar
Agradecendo a bela vida que nos encanta
Mas não conseguimos as vezes notar
E deixamos a beleza da vida passar
Hoje canto o que passou e que virou
História na história toda da minha vida
Que já ficou pra trás, mas não esquecida
Porque sou o que me tornei pelo que vivi
Não choro mais o prato da morte
Porque sei agora que ela apenas é mais
Um momento de tempo que temos
Para viver e passar no além, que nos aguarda
E na solidão do momento deste tempo
Onde tudo está tão quieto e pensante
Penso que tudo o que temos é vida
Que nos diz = segue adiante, mais além...
E depois de ter analisado tudo o que vejo
Vejo que tudo é mesmo um grande conto
Ligeiro que se conta e que acaba
Pra logo termos outro para contar
Quem canta a vida em contos belos
Deixa as marcas do que viu e viveu
Do que aprendeu e ensinou
E marcou o mundo com sua passagem
Amo quem me amou e até quem nem conheci
Porque de tudo o que vivi, gostei de cada momento
E dos momentos difíceis que passaram, as lições,
Tantas que me fizeram cantar a vida com mais amor...
GRATIDÃO!!!