Um cântico à vida



Canto à a vida, não como
Alguém que nunca pense
Que um dia vai e morre
Mas canto por vê-la tão bela


Canto um canto de encantos
Que mil encontros me trazem
E minh'alma seduzida pela beleza
Dos cantos todos que tem na natureza


Me alegro no canto da chuva,
Que cai ligeira e logo deixa
Molhadas as folhas, as calçadas,
Baixando a poeira, refrescando os sons


São tantos os motivos para se cantar
Agradecendo a bela vida que nos encanta
Mas não conseguimos as vezes notar
E deixamos a beleza da vida passar


Hoje canto o que passou e que virou
História na história toda da minha vida
Que já ficou pra trás, mas não esquecida
Porque sou o que me tornei pelo que vivi


Não choro mais o prato da morte
Porque sei agora que ela apenas é mais
Um momento de tempo que temos
Para viver e passar no além, que nos aguarda


E na solidão do momento deste tempo
Onde tudo está tão quieto e pensante
Penso que tudo o que temos é vida
Que nos diz = segue adiante, mais além...


E depois de ter analisado tudo o que vejo
Vejo que tudo é mesmo um grande conto
Ligeiro que se conta e que acaba
Pra logo termos outro para contar


Quem canta a vida em contos belos
Deixa as marcas do que viu e viveu
Do que aprendeu e ensinou
E marcou o mundo com sua passagem


Amo quem me amou e até quem nem conheci
Porque de tudo o que vivi, gostei de cada momento
E dos momentos difíceis que passaram, as lições,
Tantas que me fizeram cantar a vida com mais amor...


GRATIDÃO!!!




 
Maria Tereza Bodemer
Enviado por Maria Tereza Bodemer em 17/06/2020
Reeditado em 18/06/2020
Código do texto: T6980256
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