O QUE RESTOU DAS MADRUGADAS

Ó poeta que sonhas

Em sombras mortas

Nas horas quietas

Das madrugadas

Onde o pensamento voa

Refletindo nos sonhos

Seus desejos mais profundos,

Vai e mostra ao mundo

A beleza dos versos

Que nascem nas madrugadas.

Diga sim pois esta

É a sua vez de sonhar,

De viver e dizer que a vida

É uma doce ilusão

E que o mundo real

É uma mentira...

Já é tarde,

A luz esconde a noite.

A fantasia,

Esvai-se com a madrugada.

Assim, amanhã logo cedo

Rumo ao entardecer

Em busca dos versos

Raros e perfeitos,

Frutos das madrugadas

Para fazer sonhar os corações

Das pessoas que amo...

Bonito/PE, 27/01/1992

Manoel de Paula
Enviado por Manoel de Paula em 11/06/2020
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