Ponto de vista
Não sei se existe certo,
Afirma que sim
É como criar uma raiz
Em uma caixa
Que só encaixa
Quem o mesmo diz.
Muito menos errado,
Depende do ponto de partida
Se é válido
Ou irresponsável ,
Porque a ida
Pode ser inocente,
Porém consequente.
Não existe ação
sem reação
A questão,
Que sempre existiu luz e trevas
Dentro de nós,
Basta escolher em qual
Canto posicionar o coração:
- o mais iluminado,
Ou mas nublado.
É tudo um ponto de vista,
De aparência,
Com nós mesmo de referência,
Não insista
Se te incomoda,
Sai de vista,
Para botar limite e ordem
Lei tem.
A história não justifica,
Mas a prosa preenchida
Explica
Cada passo que damos na vida,
Seja em direção a um beco sem saída,
Ou na imensidão
Do céu azulão.
Tem gente que ensina
Como afinar as cordas da rotina,
Quando não há ninguém
O luar nos convém
A querer
Crescer,
Ou apenas ser
Da casa mais um móvel
Totalmente imóvel.
Só que a inércia
Não existe por completo
Nossa essência
Em movimento
Constante,
Quando trancada,
Basta um instante
Pra se tornar um colapso
Provoca barulho onde há silêncio
Tira o Inocêncio,
Do que parecia certo,
Mas de fato,
Será mesmo?
Ou é opinião do medo?
Sempre o mundo
Se apavorou,
Com bruxas que abri vôo
Ou com gente livre.
É tudo um ponto de vista,
De aparência,
Com nós mesmo de referência,
Não insista
Se te incomoda,
Sai de vista,
Para botar limite e ordem
Lei tem.