MEUS MEDOS ME ENGANAM
Nos meus sonhos delirantes;
No breu da minh'alma;
Tento esconder meu fardo;
Que não pode ser pecado;
Por eu ser real e não imaginário.
Olho-me no espelho com minha cara metade;
Que faz-se telúrica quando eu não desagrado;
Que tudo é um desalento nesta tortura real;
No breu de sonhar pedindo adeus;
Com tempo de voltar sem eu esperar.