E então... recomeçar é preciso... já no meio do fim...
A vida é tão cheia de altos e baixos;
De tombos e caídas, tão doídas...
E mesmo diante das feridas,
Me arrasto e me sento, no canto
dessa longa avenida...
Oh, Vida! Oh eu, nesse meu instante!
Ora canto, rio, sorrio... Ora o pranto!
Tanto, tanto buscando alimentar
Meu ser desse meu desejo de amar...
Eu me olho e me vejo, tão de perto,
num lampejo, me arrependo, e procuro,
No escuro do subconsciente, que maduro,
me mostra que a vida é encanto...
Nesse meu instante, desapego necessito,
Mas o tempo da clausura, que fissura,
Não me deixa escapar ilesa, sinto muito
E nesse meu sentir, deixo n'alma rachaduras
Tempo passa. Vida se escreve. Não em papel
Nem em palavras.... Na mente do subconsciente,
Lá está ela, detalhada, nos seus mínimos
e mais profundos acontecimentos: não mentem!
Então agora devo seguir em frente,
Rumo a novas possibilidades de fluir,
Seguindo a vida com positividade
Não deixando a 'peteca' cair...