NÃO TE QUERO MAIS
Não adianta esse teu olhar penoso
Que me diriges assim, tão piedoso
Ao compasso de frases tão banais.
Não me adianta esse teu olhar fingido
Porque agora estou advertido
E felizmente não te quero mais...
Não adianta, ingênua criatura
Essas feições que tens de homem puro
Eu já ti conheci horas atrás
E, não te quero mais!
Eu não vivo na minha adolescência
Dormindo aquele sono de inocência
Não te quero mais.
Agora eu possuo outros amores
Eu sou poeta e os vergões das flores
Abrem-se para mim cada vez mais
Não me comoves, não, esse teu pranto
Não insista criatura, não te quero mais!