A CALMA DO PARQUE
Como eu queria que neste momento
A calma que esta paisagem aparenta
Estivesse dentro de mim, ao invés do tormento
Só de admirar o verde , ao meu peito acalenta
Nem sei se de tudo que passo sou culpada
Não comando esta Nação, nem minha empresa
A quase falência está me deixando desesperançada
Trabalho em excesso, a tudo me dedico, tal uma presa
Me pergunto para quê tanta entrega e dedicação, afinal
Na hora da maior crise, gestores e donos nada observam
O que não viam, aparece, aí nivelam todos por igual
Os omissos e encostados estranham e ainda se revoltam
Quem deu o sangue, foi correto, se sente como eu, um nada
Tantas são as decepções, as contas do mês com futuro incerto
Final de ano tétrico em minha casa, ah! se não fosse a fé abnegada
Colegas tão sinceros se mostram hienas, a espera do bote certo
Gostaria de me transformar num raminho de erva cidreira
Perfumada e tranquilizante, só para disso tudo fugir
Deus me deu e tirou muitas coisas, sinto gratidão verdadeira
Já que não posso mudar o destino, me resta aguardar o porvir
Que pelo menos por hoje eu possa ter um sonho bom
Vaguear por um lindo jardim florido e de olores me aspergir
Cantar todas as melodias bem alto, até perder o tom
Com a certeza um novo dia de amanhã vai surgir
Como eu queria que neste momento
A calma que esta paisagem aparenta
Estivesse dentro de mim, ao invés do tormento
Só de admirar o verde , ao meu peito acalenta
Nem sei se de tudo que passo sou culpada
Não comando esta Nação, nem minha empresa
A quase falência está me deixando desesperançada
Trabalho em excesso, a tudo me dedico, tal uma presa
Me pergunto para quê tanta entrega e dedicação, afinal
Na hora da maior crise, gestores e donos nada observam
O que não viam, aparece, aí nivelam todos por igual
Os omissos e encostados estranham e ainda se revoltam
Quem deu o sangue, foi correto, se sente como eu, um nada
Tantas são as decepções, as contas do mês com futuro incerto
Final de ano tétrico em minha casa, ah! se não fosse a fé abnegada
Colegas tão sinceros se mostram hienas, a espera do bote certo
Gostaria de me transformar num raminho de erva cidreira
Perfumada e tranquilizante, só para disso tudo fugir
Deus me deu e tirou muitas coisas, sinto gratidão verdadeira
Já que não posso mudar o destino, me resta aguardar o porvir
Que pelo menos por hoje eu possa ter um sonho bom
Vaguear por um lindo jardim florido e de olores me aspergir
Cantar todas as melodias bem alto, até perder o tom
Com a certeza um novo dia de amanhã vai surgir