Manifiesto de la Libertad
Nestes versos não há poesia
Nem mesmo filosofia
Apenas um grito de rebeldia, uma canção de Anarquia
Não tapem seus ouvidos, e não calem minha boca;
Porque mesmo calado eu grito,
Mesmo morto eu proclamo...
Que a música que eu ouço ao longe
Sejam as trombetas do apocalipse
O Exército marcha nas ruas
Com as suas botas sujas de sangue;
Torturam estudantes e matam manifestantes
Enquanto são aplaudidos por um bando de ignorantes
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a canção de um homem que morreu por amor
Erguemos nossa bandeira negra
E lutamos contra o Fascismo
Mas a outra metade se calou e aplaudiu o Nazismo
Os líderes mundiais dividiram o povo
Na esquerda colocaram os enforcados, e na direita os decapitados
E nessa tensão o homem aplaude, julgando os mortos do outro lado
Os porcos fascistas continuam marchando
O chão de sangue continuam manchando
Enquanto o hino nacional continuam cantando...
Com mentiras populistas alienaram a população
Em uma guerra civil transformaram o povão;
Em um espelho de sangue, aonde irmão mata irmão
Diziam os fascistas
‘’ É uma batalha contra corrupção’’
Mataram um negro inocente o acusando de ladrão...
Um general fascista junto de um capitão
criaram campos de concentração
‘’ Precisamos combater o comunismo em nome da nação’’
O Povo sem esperança e sem alegria
Levantaram bandeiras de anarquia
Pois enquanto existirem jovens rebeldes existirá anarquia
A Juventude exalava rebeldia;
Nas ruas marchamos e lutamos
Muitos de nós morreram, mas morreram lutando...
Suas lutas não foram em vão
Finalmente capturamos o capitão
- Enforquem-no! Em nome da nação!
- Gerson De Rodrigues