De tanto esperar

Vaga na incerteza da alma

A vida imprecisa

Sempre a ceifar os sonhos

Que plantei à estrada

De fardo leve

a pés de chumbo

Não sei como cheguei ao absurdo

E não há quem me revele

Quanto tempo há

Dentro um quero que termine

Mesmo assim me anime

O suspiro do que é belo

Que me enebrie a brisa do vento

À força do pensamento

Que me força a viver

A esperança maior é a que não espera.

J Carlos
Enviado por J Carlos em 13/08/2018
Código do texto: T6418375
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.