PARA ONDE
PARA ONDE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Estar aonde talvez...
Talvez para onde alguém pergunte aonde;
Para um lugar bem distante e longe,
Pelas viagens rotineiras dos bondes.
Nos confins dos refúgios por onde alguém a algo esconde,
Na elegância de uma postura onde talvez,
Esteja a nobreza por detrás das realezas a condes;
Por uma via de comunicação de um alô,
Que das respostas um vazio a nada responde.
Por onde saber o que se contém,
Por um tempo ou lugar que a tudo convém;
Do preço inacessível ou acessível como um vintém,
Pelas sombras das pessoas ou as sobras a não ver ninguém.
Nas bijuterias as preciosidades como de algo a alguém,
Do hoje para o amanhã dos dias que passam como ontem ou anteontem.
Entre tudo que há e existe, ou entre aquilo em que nada tem.
Seguindo os exemplos e bases as atitudes como dos monges,
A saborear muitas frutas dentre elas a delícia de uma fruta de conde.
No que há em uma bomba a refletir em um barulho forte que a estronde.
As casas, edifícios, indústrias e comércios, estardalhaços que uma sutileza a sonde,
Numa percepção convicção a perto ou a longe,
Nunca sabendo a quê... do que a curiosidade pergunta e uma sagacidade a responde;
A esconder algo de alguém, no que a procura indaga: por aonde.