PARA ONDE

PARA ONDE

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Estar aonde talvez...

Talvez para onde alguém pergunte aonde;

Para um lugar bem distante e longe,

Pelas viagens rotineiras dos bondes.

Nos confins dos refúgios por onde alguém a algo esconde,

Na elegância de uma postura onde talvez,

Esteja a nobreza por detrás das realezas a condes;

Por uma via de comunicação de um alô,

Que das respostas um vazio a nada responde.

Por onde saber o que se contém,

Por um tempo ou lugar que a tudo convém;

Do preço inacessível ou acessível como um vintém,

Pelas sombras das pessoas ou as sobras a não ver ninguém.

Nas bijuterias as preciosidades como de algo a alguém,

Do hoje para o amanhã dos dias que passam como ontem ou anteontem.

Entre tudo que há e existe, ou entre aquilo em que nada tem.

Seguindo os exemplos e bases as atitudes como dos monges,

A saborear muitas frutas dentre elas a delícia de uma fruta de conde.

No que há em uma bomba a refletir em um barulho forte que a estronde.

As casas, edifícios, indústrias e comércios, estardalhaços que uma sutileza a sonde,

Numa percepção convicção a perto ou a longe,

Nunca sabendo a quê... do que a curiosidade pergunta e uma sagacidade a responde;

A esconder algo de alguém, no que a procura indaga: por aonde.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 06/08/2018
Código do texto: T6411153
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