À UMA OPÇÃO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Esta opção incendeia toda uma voz,

Do se querer o que quer a uma vontade porta-voz.

Atravessado em um peito como um único talento,

Caminhando a sós cessando a dor caso surja algum tormento.

Coisas do tempo em um tempo que é bom,

Daquilo que apreciamos pelos gostos ponto.com

A algo que a faça pelo que está predito,

Traços de uma construção registrando o que será escrito.

Do que fazer a razão espontânea de algum ofício,

Na obsessão obscura carregada por algum vício.

Evitando o prejudicial apostando no que é sadio,

Ideias mirabolantes dos encalces arredios.

Amar aquilo que é merecido pra se valorizar,

Ficar ao lado pra que nunca venha a abandonar.

Das escadas que a levam ao mais alto andar,

Ou caído em algum chão a se espatifar.

Caminhando cada um aposta naquela de sua opção,

Da mão proibir que sigam a uma contramão.

Longe por um caminho que traz tudo ou mesmo nada,

Do se pegar alguma coisa que deva estar jogada.

Buscando desvendar por intermédio de uma profunda investigação,

De parar ou correr por uma estrada em movimentação.

Do que estar por escolher a uma só opção.