Mundo Turbulento

Câmeras, câmeras por todo o lado

Registram a turbulência humana

Violência silenciosa e gritante

De um mundo esfacelado.

Em meio a essa selva moderna

Nossa aldeia teme o dia

E teme muito mais a noite.

É temor a qualquer hora.

Pelas câmeras, de dentro, assustada espia

Os terrores que se passam lá fora.

Por que permitimos que o mal prolifere

Que encontre espaço no cotidiano?

Que vida é a nossa?

Que se consome num viver insano.