À procura de um "eu"
Nascemos uma folha em branco
pronta à receber as impressões dos outros
extraímos o que queremos ser
onde ir até onde chegar
Somos arroubos, ventos perdidos,
nos sujeitamos a um objetivo
o que temos para chamar de nosso?
O que é liberdade?
Que tamanha maldade nesse cárcere
de aceitação viver para animar
não existe singularidade nas ideias
somos produtos do meio
peças de um tabuleiro
ou somos peões ou reis
com caminhos traçados
À espera de um alívio.