Estou livre
Soltei-me das amarras das minhas culpas
Dos pensamentos corrosivos que afligiam meu ser
Me recuso a ser escrava de mim mesma
Já posso aceitar a mão que me é estendida...!
Por muito tempo estive enclausurada
Acorrentada às correntes invisíveis
Escrava dos meus fantasmas
Do passado sempre presente.
Nem percebi que as portas sempre estiveram abertas!
Era passarinho acostumado à gaiola...!
Vou em busca de mim mesma
Talvez o caminho seja árduo e pedregoso
Talvez esteja repleto de ervas daninhas
Mas talvez ainda brotem flores por lá!
Não sei...sinceramente não sei...
Mas me recuso a voltar
Sigo em frente...Sinto um anjo a me guiar
Não posso vê-lo, mas sei que comigo está!
E quando finalmente chegar ao meu lar
Vou cantar um canto novo, em liberdade
Ninguém há de calar minha voz, nem mesmo eu!
Já sinto uma paz na alma...A quanto tempo não sentia...
Sinto-me em liberdade...sinto uma doce alegria...!