TILINTAR ETERNO

Nova noite, novas dores e a saudade volta a cortar-me o peito

Dezessete vezes o telefone tocou, e suspirei profundo

Um leve desespero me trouxe tudo novamente

Por que as cores não são mais tão vivas?

Por as musicas que gritam meu violão são tão desafinadas?

Você, fina brisa que entrelaça minha alma a espinhos

Você, pura dose de loucura, puro fel

Telefone maldito, quem era? era você?

Telefone maluco, tanto em desespero quanto eu

Grita e implora por vozes, não como eu

Que deseja um timbre apenas

Palavras são apenas pedaços de sentimentos

Pedaços de minutos desperdiçados em longa espera

Minutos em espera, são como viver um eternidade de sofrimentos

O tilintar do telefone durou seculos agora

E meus ouvidos, eternamente jaziram

Zózimo São Paulo
Enviado por Zózimo São Paulo em 23/04/2008
Código do texto: T959286
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