TILINTAR ETERNO
Nova noite, novas dores e a saudade volta a cortar-me o peito
Dezessete vezes o telefone tocou, e suspirei profundo
Um leve desespero me trouxe tudo novamente
Por que as cores não são mais tão vivas?
Por as musicas que gritam meu violão são tão desafinadas?
Você, fina brisa que entrelaça minha alma a espinhos
Você, pura dose de loucura, puro fel
Telefone maldito, quem era? era você?
Telefone maluco, tanto em desespero quanto eu
Grita e implora por vozes, não como eu
Que deseja um timbre apenas
Palavras são apenas pedaços de sentimentos
Pedaços de minutos desperdiçados em longa espera
Minutos em espera, são como viver um eternidade de sofrimentos
O tilintar do telefone durou seculos agora
E meus ouvidos, eternamente jaziram