Homem/Poeta

Estou desacreditado no amor

No amor romântico, único e firme

Todas as suas faces de belezas e criatividades

O amor, a família, a vida: e os seus ganhos

Mas está sendo muito válido

O amor, e suas facetas, não são negativos

Pois encontro o homem que quer amar; o poeta amante

Eles se completam como nunca ninguém completou alguém.

O poeta e o homem são um só

Que se encontrar em letras e sentimentos

São desbravadas pelo homem triste, tais letras de sonhos

São quantizados pelo poeta amante, tais sentimentos vivos

E eles se acham em um no outro:

O poeta homem é um só com suas diversas faces

Que não se vê mais incompleto, não mais tão vazio

Que é totalmente amado e querido pelo que ele é: homem poeta!

Nada, hoje, me é tão estranho

Apenas essa dor no peito que é constante

Esse jogo imundo com sentimentos:

Sentimentos jamais acreditados!

O homem é forte e corajoso; o poeta é hábil e sutil

Mas quando se unem, são capazes de fazer grandiosas coisas!

Sem limitações, apenas o mundo e o papel:

Eu sou o homem e o poeta, e nada mais importa!

E nada mais importa hoje!

Porque andei demais, cansei demais até descobrir

Que tudo estava mais próximo que pensei:

O homem que procurava, o poeta que procurava, a vida que procurava estava em mim!

Nasce poeta! Nasce homem!

Na descontinuidade da vida cotidiana:

Eu sou o homem e o poeta que não teme mais a vida!

Eu, homem poeta/poeta homem, me completo no que sou!

02/03/2008

iuRy
Enviado por iuRy em 02/03/2008
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