CALADA
Novamente a madrugada
E na calada
Ser calado
Num grito do amanhã
Solidão exalada
Paixão exilada
De lágrimas, melado
Chora o amanhã
O submundo
Entra fundo
E deixa assinalado
O amanhã
E a mola
Da cachola
No ser bitolado
Pula para o amanhã
Amanhã
Bico calado
Do fundo descola
E desenrola!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
08/02/2024
Loanda – Paraná