CALADA

Novamente a madrugada

E na calada

Ser calado

Num grito do amanhã

Solidão exalada

Paixão exilada

De lágrimas, melado

Chora o amanhã

O submundo

Entra fundo

E deixa assinalado

O amanhã

E a mola

Da cachola

No ser bitolado

Pula para o amanhã

Amanhã

Bico calado

Do fundo descola

E desenrola!

OSIASTE TERTULIANO DE BRITO

08/02/2024

Loanda – Paraná

Osiaste Tertuliano de Brito
Enviado por Osiaste Tertuliano de Brito em 15/02/2024
Reeditado em 22/09/2024
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