BOTO
O amor é rio,
Daquele que...
Serpenteia as mágoas;
Com suas lágrimas!
Afogado em águas...
Duas vias escorrem,
Face abaixo...
Entre lábios e boca;
Aprofundam as gotas!
Cratera oca...
Oceano se forma,
Visão infinita...
Perde-se no ermo;
Ao atermos!
Nesses termos...
Não existe céu,
Seus astros...
Infindam no inacessível;
Afundam no infinito!
Leiva indefectível...
O amor é rio,
Daquele que...
Mesmo lá no íntimo;
Soa como Clarim!
Mas, ínfimo...
Morre o rio,
Nasce o oceano...
Se perde o boto;
Ser de lua cheia!
Encantado no maremoto!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
08/11/2023
Loanda – Paraná