Noites de Solidão e Renascimento

O que há por trás desta parede

Talvez seja tão vazia quanto

Um quarto que não seja meu.

Talvez seja eu, o que não se vê

Diante dum espelho adormecido

Meu reflexo estático e frio.

Acordo na madrugada e olho o céu;

Sou apenas eu, o céu e o silêncio.

Todos dormem; menos eu,

O vidro separa o ar mais frio lá de fora,

Sinto arrepio quando a escuridão envolve,

Devora os pensamentos nas noites eternas

O que há por trás desta parede,

É um mistério que me inquieta e me fascina,

Será um vazio tão grande quanto a solidão,

De um quarto sem dono, sem vida, sem paixão?

Ou talvez seja eu, o que se esconde,

Atrás desse espelho adormecido,

Meu reflexo estático e sem vida,

Que parece fugir do meu olhar perdido.

Na madrugada, eu acordo e olho o céu,

Apenas eu, o céu e o silêncio noturno,

Todos dormem, menos eu,

E o vidro separa o frio do lado de fora.

Sinto arrepios quando a escuridão me abraça,

Meus pensamentos estão preso numa teia,

Na noites eternas, onde o tempo estanca,

A solidão mata, mas quando a manhã chegar;

Renascerei.

por airton sobreira

airton parra sobreira
Enviado por airton parra sobreira em 19/02/2023
Reeditado em 29/06/2023
Código do texto: T7723138
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.