Ausência

De todos os buracos da alma

Esse não foi sarado,

Tampouco foi aberto

E muito menos fechado.

É um vazio estranho

Que tenho que conviver,

Espaço desolado

Que não consigo compreender.

Nele ela está

Mas não está presente,

A alma te chama tanto

Mas vejo só a ausência.

Ausência de um corpo

De algo para pegar,

Vácuo, um extremo vazio

Que sempre quis anular.

Acho que nem todas as palavras do mundo

Chegaria aos pés da ausência,

Que sinto quando penso nela

Com a sua bela essência.

Regiane s Vieira
Enviado por Regiane s Vieira em 22/10/2022
Reeditado em 22/10/2022
Código do texto: T7633591
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