FANTASIA

Passo passando por dificuldades

Canto o coibtir solitário

Como u sabiá do alto da árvore

A fazer seu ninho de lágrimas

Caindo no chão bruto

De terra molhada

Com terça e aves dependurada

Nos galhos secos cobertos de névoa.

Ah, minha vida em coro canção

Mata a morte em vida plena

De uma solidão que geme nas águas

Dos mares descobertos em ondas

Sob o céu escuto, nuvens!

Meu choro de riso louco se faz poema

Nestas más trazadas linhas de lápis

Que já desenhou a capela

No santuário d'alma em cores de anil

Quem foi que me vou?

Ninguém em fruta cor, aroma

Em poemas lidos nos bosques da vida

Que são letreiros de amores

Perdidos no cais do Porto, adeus...

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 17/08/2022
Reeditado em 17/08/2022
Código do texto: T7584712
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