INVERNO
Com frio e geadas,
O inverno reina;
A pele de nossos rostos,
Ele queima.
A minha principalmente
Queimada e ardida,
Ao sair no vento,
Vai sofrendo por mais alguns dias.
Como um freezer,
Meu coração perambula;
Por entre a massa corporal,
Lutando por tudo;
Tentando descongelar,
O que lhe convém.
Com certeza e esperança,
No pensar de ainda dar tempo,
Vai vagando mansamente;
Neste inverno.
Vai vagando lentamente,
Com o empurrar dos ventos;
Ate o semblante...
Que friamente me congela!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
21/08/1987
Loanda – Paraná