MALDIÇÃO
Folhas mortas pelas estradas
voam com o vento frio
pela brisa fresca no ar
seduzindo pedaços de mim.
Minhas lágrimas choram
nos rios de mar salgado
em adeus de saudade
quando partistes em vento
pelos canteiros de rosas.
Somos o tempo em olhos nus
nas miragens traduzidas em vida
a morte em espera do sorrir
para nunca mais regressar
e sempre ir-se nos devaneios
antes de fechar a porta.