PALCO DA ILUSÕES
Eu não me importo com as lágrimas;
Estou sento água na cena da vida;
Um culpado, assaz, livre da cortina;
Que abre portas e fecha janelas.
Sou o grito mudo, silenciado;
Mas, sou eu o feliz enredo;
Dessa vida que esqueceu-me;
Diante da minha loucura poética.
Habito a terra seca da vida;
Com meu pés sangrentos;
Levo minha cantoria.
Folguem de alegria os lorpas;
Riam de mim depois da prosa;
Pois, nunca ei de deixar-me nu.