MÚSICA DE HOJE!
A voz do poeta...
Está no fim!
Sua fala,
É como linha...
De náilon!
É fina;
É transparente;
Não quebra!
A voz do poeta...
Está no fim!
Estribilha no ouvido alheio,
Que nem se quer...
Tem anseio!
A voz do poeta estribilha;
Ele fala...
Mas não fala!
A voz do poeta...
Some!
Consome...
No fim!
Da linha!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
22/05/2002
Loanda – Paraná