MORRER DE AMOR
Olhares que já não se cruzam
A voz calada na garganta
Pensamentos loucos que agonizam
Carinhos que já não se acalanta
Sentimentos que escondem a verdade
Amores perdidos na saudade!
Alcova sem o calor de outrora
Lençóis que outrora desalinhados
Hoje se mantem lisos e bem passados
Sem demonstrar combate do amor, agora.
A noite já não mais inspira a paixão
É longa, sem cumplicidade e tenebrosa!
O dia esperado com ansiedade
Os raios do sol trazendo o seu calor
Para espantar o negrume da maldade
Com seu brilho em todo seu esplendor
Nem isso, pode mudar a realidade
De alguém que está morrendo por amor!
Ilha Solteira/SP – 09/07/2020 – 17:04h