DENTRO DA NOITE
Incoerência dos dias,
Vãs são as horas vadias
Desmoronamento de sonhos
Não os de valsa
Apenas uma ilusão falsa
Fragmentos de vida luminosa
Nada de novo
Apenas ensejo de felicidade
E renovo
Não creio, não espero
Mais um cigarro incinero
Outra noite de vigília.
Nem meu violão
A alegria dedilha.
Volta para o canto!
Transpiro na testa,
Como o vidro da janela.
Pó na garganta
Mais pó que poço
Então não canto.
Faço desenhos no vidro suado.
Mais um cigarro,
Dou outro trago
Outro traço
As horas mortas, abrem outro maço.
(Indiferente a tudo que os gatos comunicam na madrugada)
T@CITO/XANADU