O RECLUSO
Solano Brum
Vou, da casa ao portão e logo volto, do portão
A casa. Da porta, vejo a rua escura e extensa
E o meu querer, manda a frente meu coração
E ele sai, apressado, sem que alguém o vença!
E continuo indo e vindo, sem ver a diferença
Entre querer, gostar, ânsia e a própria ilusão!
Disse-me ela: -Vou! Que não me mate a crença
Da certeza em espera-la... Já tomei a decisão!
A estrela sai, a lua nasce, é meia noite agora...
O frio penetra fundo nos meus ossos sem calor
E o pio d’uma coruja, por vezes, me apavora!
A julgar meu ato insano, eu mesmo me acuso...
Vou, da casa ao portão e não contesto a dor
Porque, no jugo das incertezas, estou recluso!
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...Se, atendo minhas ânsias, ela pode chegar e não me encontrar por eu ter saído!”
Jacó Filho
Espera que determina,/ Quanto deseja amar,/ Mas não a vendo chegar,/ Olha triste pras esquinas.../// Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Obrigado Caríssimo Trovador. Jacó
POETA OLAVO
"Vista as asas da liberdade // Voe no espaço sem porto seguro // Alguém vai lhe querer de verdade // Quando sair pela porta e pular o muro."
Minha interação prezado Solano, com a minha admiração de sempre. As suas poesias são inspiradas e cheias de emoções. Gostei demais. Parabéns, abraços e agradecimentos por seus comentários em minhas páginas. Valeu!
Obrigado Poeta Olavo.