MINHA SOLIDÃO
Solano brum
Fere-me esta solidão por ti deixada...
Tudo que vejo, me faz lembrar você!
Fincada cruz à beira d’uma estrada,
Sou eu! Todos passam; ninguém a vê!
Não é como o amor de Eros e Psiquê!
Vivo uma história infeliz, mal contada
Em que o tomo, oculto, ninguém o lê
Ou dá opinião, que seja esfarrapada!
Abro um vinho do Porto e o degusto,
Lembrando o teu beijo estonteante
Que, até então, o julgara augusto!
Ah, como me perco nas lembranças!
Quem sabe me tornei um ser demente
E da morte, eu viva de esquivanças?
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