Aprisionado...
Aprisionado...
Celso Gabriel 'Boaratti' de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 18/agosto/2014 - 00h17
Sufoca-me a tal falsa amiga solidão a qual eu permito que me acompanhe,
Chegou sorrateira e fez a sua proposta e me deixei iludir na sua conversa,
Trouxe consigo a saudade que se dizia ser a salvação das minhas tristezas,
No início havia em mim o silêncio, um acalento que me envolvia na paz;
Sufoca-me a tal falsa amiga solidão a qual eu permito que me acompanhe,
Lentamente foi me consumindo o sorrir e calando as alegrias presentes,
Vez ou outra me apresentava às lágrimas que para me enganar choravam,
Iludia-me em tola magia, uma suposta felicidade e sem nenhuma verdade;
Na permissão da esperança e pelo sentimento gostar já tão perdido tudo aceitei,
Deixei de crer em minhas últimas emoções e fui me fechando para o viver,
Hoje zomba das minhas escolhas o destino, fez-me o seu predileto fantoche,
Se me liberto quero ser prisioneiro, vigia-me a inveja, não consigo amadurecer;
Na permissão da esperança e pelo sentimento gostar já tão perdido tudo aceitei,
Restou-me viver em conflito e sem escolha n'alma, nada me faz lhe esquecer,
Cravaste fundo em mim a tua paixão, 'morro' em vida deste perverso amor,
Hoje nada sou, vivo do escuro e sozinho, pior que consciente e aprisionado em ti.