OLHOS DE CETIM
Estou recôndito nas sombras da amargura;
Sinto-me um tolo diante do engodar;
E, fascinantemente, minha loucura tênue;
Traduz a minha esperança ausente;
Alucinantemente eu, mortalha do adeus;
Num frugal desejo de te amar;
Tu. Para minha vida enlouquecida;
Assim esperar disciplinantemente...
Caminho entre lagos, paredes de vidros, mares...
E o oceano pulso em repulsa meu eu;
Dilacerado pela balbúrdia;
Que de dia e noite enfada;
Meu ser que pede os teus beijos...
Humilhando-se nesta cama;
Onde o mofo pueril se esconde;
Não vejo! Não sinto! Não toco!
Lágrimas contidas e ressentidas;
Pela trepida ânsia de implorar;
Teus abraços... teu aconchego para com o meu...
Oh! dor dilacerante;
Transgrides minha carne viva;
Como o punhal e sangra-me;
Deixando-me refém da agonia;
Nesse vale de sal;
Chama que se apaga no final;
Dos atos em um ato;
Na cândida tragedia de amar...
Perene adeus clamar.