OS APÓSTOLOS DE JUDAS
Louca despercebível;
Roça, raça, caça!!!
De espinhos, agulhas furos...
Em lágrimas de dor, choras;;;
Em prantos tu és sacrificada;
Na hora, agora!
Pela infelicidade de tua alma;
Que seduz os insensatos que te matam;
Na solidão de teu espírito;
Que na morte em glórias serás miséria;
Por desejares o amargor da irá...
Ao quereres o nada, possuis...
Vales! Campinas! Mares! Nuvens!
Por não teres brio esconde-te;
Nas cavernas, labirintos, montes...
Da essência tu és escrava...
Pelos gritos morreras...
Possuísses o lamento;
Dos que tens no sofrimento;
O nada em nada feito;
Refeito na louca agonia dos medos;
Aflorado na carne viva;
Dilacerando os espinhos;
Na mortalha que fez morada;
No destino da alvorada;
Escura no entardecer, solidão!
Um desalento em agonia;
De dor...
És tu mulher do caos;
Ah,Estão todos vivos, vividos!
E cada um dos doze...
Fazem da marcha fúnebre;
O caminhar pelo terra tua;
Com olhar de candura;
Estrada nua;
Brando em misto fel;
Que açoita e mata;
O caráter de Jesus;
Com palavras de mel;
Ao destilares veneno;
Antes te tua morte sem véu;
Nos caminhos áridos ao léu;
Que passam dias e noites
Em terras em baixo de sol;
Pelo calor que transpiram;
Com corpos de fornalha;
Risos de fardos em rosto;
Parados no tempo;
Andando sozinhos...
Na mentira de um ninho;
no veneno que envenenas;
A loucura da imaginação;
Na terra de ninguém;
Mostra-se verdade;
Infectando todos;
Pela aparência da maldade;
Retrato do que fez o mal;
Na eternização do caos;
Pluralizado no vácuo;
O tênue mal enraizou-se;
Contaminando os vales;
Das ignominia...
A pureza d'alma não existe, reféns!
Em natureza calada;
Negra alma de solidão
Amago rancor de não amares;
Triste penar dos amantes;
Vidas mortas em retiros;
Retirantes pelas andanças;
Entre a vida e a morte;
Contida e reprimida;
És a ilusão, são delusões.