A noite cai misteriosa sobre o mundo
Há tantos mistérios na noite
Há tantas loucuras no mundo.
Rascunho versos no papel
Uma mania tosca minha
Uma forma de tentar controlar a palavra antes que se transformem em poemas e já não tenha controle sobre eles.
Lá fora o silencio grita os medos dos sonâmbulos das madrugadas
Seguem quietos, furtivos, como espectros à fugir de fantasmas
Arrastam-se sem alarde, em suas filosofias profundas de bêbados
Em suas certezas que se evaporam com o aguardente ao amanhecer
Quando tudo volta a ser medonho e tristonho.
Cá dentro a caneta segue viva e apressada
Uma pretensão de controlar a solidão
De evocar um mínimo de razão
Que torne a poesia menos rasa e um mínimo minha.
Há tantos mistérios na noite
Há tantas loucuras no mundo.
Rascunho versos no papel
Uma mania tosca minha
Uma forma de tentar controlar a palavra antes que se transformem em poemas e já não tenha controle sobre eles.
Lá fora o silencio grita os medos dos sonâmbulos das madrugadas
Seguem quietos, furtivos, como espectros à fugir de fantasmas
Arrastam-se sem alarde, em suas filosofias profundas de bêbados
Em suas certezas que se evaporam com o aguardente ao amanhecer
Quando tudo volta a ser medonho e tristonho.
Cá dentro a caneta segue viva e apressada
Uma pretensão de controlar a solidão
De evocar um mínimo de razão
Que torne a poesia menos rasa e um mínimo minha.