LUA MINGUANTE
Não precisa de nuvens negras,
Para encobrir a parte escura,
Basta que saibas que a lua é esta,
Que não é tempo de festa;
Que é morta a outra banda!
Nesta terrível falta,
A metade que viria,
Não ficou no poeta;
Ficou nas garras do gavião.
Ou quem sabe do dragão?
Lua minguante,
Quem me garante,
Que triunfante,
Acharás teu amante.
Acessa...
Presa!
O que não combina,
Não deve ficar.
Deve sim esperar...
Desesperar!
Viver!
Morrer!
Lua minguante,
Viver é bom;
Da a música o tom!
Lua minguante,
Morrer é bom,
Sem a música, sem o tom!
Não há fase,
Não há cura,
Para esta loucura!
Um dia virá o remédio,
Quando não sem tédio.
Formar-se uma NOVA!
Será?
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
18/01/2001
Loanda – Paraná