REGRESSO
Caio de joelhos durante a madrugada
Quando somente eu estou acordado
Não tenho lágrimas mais
Simplesmente há imensidões de pensamentos
E lamentos na escuridão!
Uma sentinela no frio
Apita o trêmulo apito
E o som gélido
Corta a alma
Se perde na escuridão
Durante a calada
Eu calado implorando o bálsamo
O unguento que entra na medula
Para que o paraíso
Ressurja entre as estrelas
Ca estou estático
Como uma noite sem vento
Que não balança folhas
Inerte no chão
Colchão duro da amargura
Das cinzas retornando
Colocando em ordem o desarrumado
O vento volta a soprar
No minuano da vida
No balanço da retomada.
No horizonte a aurora
O astro brilha
E no brilho do olhar
Manifestação benéfica do sentimento
O casulo se abre!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
07/04/2016
Loanda – Paraná