Sozinha
Única por ser diferente
porque tem constantemente
no seu olhar sedutor
aquele brilho irreverente
que ela julga independente
mas que depende do amor
e no sorriso o esplendor
que sai assim de repente,
e às vezes num mar de gente,
para sublimar amargor...
que, até aí, provàvelmente,
pressente por estar sozinha
um suave clamor
numa espécie de torpor
do amor que se adivinha...