Sozinha

Única por ser diferente

porque tem constantemente

no seu olhar sedutor

aquele brilho irreverente

que ela julga independente

mas que depende do amor

e no sorriso o esplendor

que sai assim de repente,

e às vezes num mar de gente,

para sublimar amargor...

que, até aí, provàvelmente,

pressente por estar sozinha

um suave clamor

numa espécie de torpor

do amor que se adivinha...

sfich
Enviado por sfich em 10/02/2017
Reeditado em 28/03/2017
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