E agora, meu amor
o que farei sem ti?
Ternura dos meus versos?
Chegaste sem que eu o chamasse
Trouxeste nos braços, rosas vermelhas
No rosto um sorriso tão branco...
...Um sol tão radiante
Um céu do mais azul que eu nunca vira antes...
E eu, que nem sabia que estava morta
revivi borboleta e ternura.
Eu nem sabia que ainda existia amor em mim...
...Fui beijos e abraços nas noites mais belas!
Acordas-te-me para vida
para depois sepultar-me!
Trouxeste sonhos ao meu adormecer
Esperança aos meus dias vazios
Andorinhas sobre as águas do meu mar...
E agora,
o que hei de fazer
Partiste amor...
dos olhares meus...
Eu, que não possuía doces lembranças,
agora sou apenas saudades da tua presença silenciosa
e cálida...
Ah, Deus!
O que será de mim?
Sem a doçura dos teus lábios
Sem o calor do teu corpo
Sem tua voz de cancão aos meus ouvidos?
Diga-me;
tu que possuis todas as respostas,
o que será de mim...?
Meus dias agora são sombras
Esvaiu-se toda a luz
Trevas me visitam
Sou desolação
Porque vieste?
Me deste o paraíso
para abandonar-me ao inferno,
então...
Diga-me amor...
O que serão dos meus poemas,
ausentes de ti, toda inspiração
para
minha
poesia...?