De olhar soturno, ela vem
O seu semblante é sombrio
Tem um disfarce, um réquiem
Tudo em si é asco é gris e frio
Tem a solidão que é saudável
Aquela que buscamos sentir
Mas a que traz em si soledade
Essa, com rigor devemos resistir
A solidão traz consigo o pranto.
Traz a dor no peito e isolamento
E transforma o fértil em ananto
Suplanta a alma em sofrimento
Mãos mortuárias, vestes escuras,
Sugando sem dó energias vitais
Assim ela age, com suas agruras
E joga suas vítimas em vil abassis
Ela é ferrenha em seus intentos
Ao estender seus panos escuros
Aflige suas vítimas com tormentos
Afogando-as, em seu leito obscuro

Kainha Brito
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Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 07/10/2016
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