Dois bichos singulares
O camaleão
Que se veste de cores
Subindo e descendo por galhos e flores
Sua presa abater
Num instante viril
E depois se deter
Que criatura vil
Que natureza hostil
Assim me sinto, todo solitário dia
No fundo do mar, no leito das virgens
Corre perdido e sem por onde
O peixinho Visconde
O que ele quer todo mundo sabe
Na busca oportuna de uma luz solidária
O que ele não espera é a boca do pirata
Fugir das sereias e seus perigosos sabres