Dois bichos singulares

O camaleão

Que se veste de cores

Subindo e descendo por galhos e flores

Sua presa abater

Num instante viril

E depois se deter

Que criatura vil

Que natureza hostil

Assim me sinto, todo solitário dia

No fundo do mar, no leito das virgens

Corre perdido e sem por onde

O peixinho Visconde

O que ele quer todo mundo sabe

Na busca oportuna de uma luz solidária

O que ele não espera é a boca do pirata

Fugir das sereias e seus perigosos sabres

Dangerous
Enviado por Dangerous em 04/05/2015
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