Alguns minutos, uma eternidade...
Alguns minutos, uma eternidade...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 25/maio/2014
Vimo-nos, quis o destino, ontem tão próximos,
Até nos permitimos a sutis toques,
Quantas emoções e sentimentos,
Quantas sensações quis eu libertar;
A vida naquele minuto me fez ser um ser frio,
Não podia mais uma vez declarar o que sentia,
Sabia que não haveria a reciprocidade,
O viver já me mostrou que não é possível o nosso amar;
Vimo-nos, quis o destino, ontem tão próximos,
Contudo coube-me permanecer em solidão,
Senti-me na além d’uma pessoa estranha,
Eu em meu canto, você sorrindo ao lado de alguém;
A vida naquele minuto me fez ser um ser frio,
Contive desejos, carícias, até lágrimas,
Estilhacei meu cristal interior, mas não vistes os cacos,
Mantive em meus lábios um disfarçado sorrir;
Vimo-nos, quis o destino, ontem tão próximos,
Não caminhávamos juntos, nossas mãos não se uniam,
A vida naquele minuto me fez ser um ser frio,
Minha pele que sempre almejou a tua pele sofria silenciosa;
Ficou-me nos olhos a dura realidade,
Aceitar o que não se pode mudar,
Chorar ou rir será sempre só, nunca ao teu lado,
‘Morri’ tão perto de ti, alguns minutos, uma eternidade...
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Muito obrigado - CeGaToSí®