FOLHAS DE OUTONO
 
Este teu olhar triste,
Este semblante inviável,
Estas folhas do outono que cai,
Este olho d’água navegável,
Que revela desejo, um olhar triste,
Que desemboca no rio e vai,
Parece estais aqui, mas não existes,
Não sei por que, desconheço a razão,
Horas não te vejo, horas é emoção,
Procuro-te nos lençóis alvos nas manhãs,
Deparo-me num desencontro usual,
Prevejo teus olhos ante aos meus,
Num suspiro do desencontro casual.
Por que estamos e não estamos sós,
O porquê desse desencontro processual.
Parece um confronto de dois sóis,
Perante o outono que não finda mais.
Por que este olhar triste,
Quais as razões que não te abonei,
Fere-me, teu amor já não existe.
Como as folhas que levemente cai.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 08/04/2014
Código do texto: T4761833
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