FOLHAS DE OUTONO
Este teu olhar triste,
Este semblante inviável,
Estas folhas do outono que cai,
Este olho d’água navegável,
Que revela desejo, um olhar triste,
Que desemboca no rio e vai,
Parece estais aqui, mas não existes,
Não sei por que, desconheço a razão,
Horas não te vejo, horas é emoção,
Procuro-te nos lençóis alvos nas manhãs,
Deparo-me num desencontro usual,
Prevejo teus olhos ante aos meus,
Num suspiro do desencontro casual.
Por que estamos e não estamos sós,
O porquê desse desencontro processual.
Parece um confronto de dois sóis,
Perante o outono que não finda mais.
Por que este olhar triste,
Quais as razões que não te abonei,
Fere-me, teu amor já não existe.
Como as folhas que levemente cai.
Este teu olhar triste,
Este semblante inviável,
Estas folhas do outono que cai,
Este olho d’água navegável,
Que revela desejo, um olhar triste,
Que desemboca no rio e vai,
Parece estais aqui, mas não existes,
Não sei por que, desconheço a razão,
Horas não te vejo, horas é emoção,
Procuro-te nos lençóis alvos nas manhãs,
Deparo-me num desencontro usual,
Prevejo teus olhos ante aos meus,
Num suspiro do desencontro casual.
Por que estamos e não estamos sós,
O porquê desse desencontro processual.
Parece um confronto de dois sóis,
Perante o outono que não finda mais.
Por que este olhar triste,
Quais as razões que não te abonei,
Fere-me, teu amor já não existe.
Como as folhas que levemente cai.