A VIGÍLIA
(Samuel da Mata)
Buscam-te em vão os meus braços no tatear sonâmbulo da minha solidão
Minh’ alma se perde em descompasso, sem o marcar de ritmo de seu coração
A noite passa vazia contando suspiros e os grilos zombando da minha tristeza
Vigília de pensamentos insanos maldizendo a alvorada que cruelmente não chega
Quando por fim aparecem de longe pequenos raios de sol por mensageiros
São ríspidos, sem sentimentos e indiferentes à minha dor, me apressam:
- Levanta-te, sai deste ermo, esta paixão foi loucura foi um conto ligeiro
Vai-te em busca de alento em outros olhos que também pela aurora esperam
(Samuel da Mata)
Buscam-te em vão os meus braços no tatear sonâmbulo da minha solidão
Minh’ alma se perde em descompasso, sem o marcar de ritmo de seu coração
A noite passa vazia contando suspiros e os grilos zombando da minha tristeza
Vigília de pensamentos insanos maldizendo a alvorada que cruelmente não chega
Quando por fim aparecem de longe pequenos raios de sol por mensageiros
São ríspidos, sem sentimentos e indiferentes à minha dor, me apressam:
- Levanta-te, sai deste ermo, esta paixão foi loucura foi um conto ligeiro
Vai-te em busca de alento em outros olhos que também pela aurora esperam