Solitário
Os passos trêmulos iam de encontro à porta
Quando subitamente as pernas adormeceram
O rosto flácido tocou o chão sem volta
A esperança e a alegria nessa hora se perderam.
Os olhos já sem vida começavam a enxergar
Conflitos existentes que ninguém podia ver
A noite cruelmente deixáva-o à chorar
Sozinho e desamparado,nenhuma mão a se extender.
Os pássaros não alegram mais as suas tardes
E a Lua lá no céu não encanta mais sua alma
O aposento empoeirado está cheio de saudades
Só a tristeza do silêncio abráça-o com calma.
Está totalmente vencido pelo implacável cansaço
Em teus olhos facilmente se percebe a solidão
Leva a vida solitário pois lhe falta um abraço
De pessoas que sangraram seu enorme coração.
(Alexsandro Menegueli Ferreira)