Solitário

Os passos trêmulos iam de encontro à porta

Quando subitamente as pernas adormeceram

O rosto flácido tocou o chão sem volta

A esperança e a alegria nessa hora se perderam.

Os olhos já sem vida começavam a enxergar

Conflitos existentes que ninguém podia ver

A noite cruelmente deixáva-o à chorar

Sozinho e desamparado,nenhuma mão a se extender.

Os pássaros não alegram mais as suas tardes

E a Lua lá no céu não encanta mais sua alma

O aposento empoeirado está cheio de saudades

Só a tristeza do silêncio abráça-o com calma.

Está totalmente vencido pelo implacável cansaço

Em teus olhos facilmente se percebe a solidão

Leva a vida solitário pois lhe falta um abraço

De pessoas que sangraram seu enorme coração.

(Alexsandro Menegueli Ferreira)

Alexsandro Menegueli Ferreira
Enviado por Alexsandro Menegueli Ferreira em 07/04/2007
Reeditado em 08/04/2007
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