Por entre noites

Incógnita duvida

Não me conhece além dos pecados,

E tão pouco parece saber.

Mas é intima estranhamente

Assim como o tempo,

Inexplicavelmente desperdiçado.

Acompanha-me e dissipa-se nas duvidas

Escondido por entre noites,

É a sede pela luz

que a torna tão intrusa.

E dança comigo!

Como uma louca desconhecida,

Testando meus limites

Da dor, do prazer!

A cada vazio feito pelo medo

A morte tão fria, que me cerca

É o amor, que a vida

Nunca vai ter!