Pelos corredores

Com tantas vidas expostas

Apostas, para saber,

Qual a primeira que cai.

Com tanta sobra de vaidade

Espelhos trincados,

Por meias verdades

Escondem mentiras,

Pelos corredores.

Bocas delirantes

Em busca de calmantes,

Para fugir de qualquer coisa

Que se apresente como a dor.

Figuras abstratas em porta retratos

Algo relacionado ao passado,

Um futuro que em algum dia

Já se desejou.